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Resenhas

 Teardrop - Lauren Kate
 
 Minha experiência com Lauren Kate começou há um bom tempo atrás, com a leitura de Fallen. Depois deste primeiro livro da série, não li mais nada da autora, assim como não li as continuações. Quando vi que a Galera Record iria lançar logo Teardrop por aqui, fiquei bem empolgada pois a premissa seria a de um livro diferente dos já batidos anjos, lobisomens e vampiros.   Mas depois a minha empolgação cedeu lugar à dúvida, e sinceramente, minhas expectativas sobre o livro eram mínimas. Não estava esperando realmente gostar do livro. Mas qual não é minha surpresa ao começar a ler o livro, despretensiosamente, e acabar me vendo envolvido e gostando!? É, tenho que dar o braço a torcer e morder a língua pois, mesmo que o livro não seja um dos melhores que li ultimamente, com certeza me agradou e me proporcionou uma boa leitura.
   Eureka (que nome horrível minha gente) é uma garota de 17 anos que perdeu tudo em um terrível acidente: perdeu sua mãe e sua vontade de viver. Uma terrível onda gigantesca varreu o carro onde elas se encontravam atravessando uma ponte, e a mãe foi arrastada e sepultada pelo mar. Sem saber como sobreviveu, agora vivendo com o pai, os pequenos meio-irmãos de quatro anos e sua intolerante madrasta Rhoda, Eureka não consegue nem ao menos chamar o lugar onde mora de lar ou casa. Passando por diversos psiquiatras e incompreendida por todos, as únicas pessoas que parecem lhe dar apoio e lhe ouvir são Cat e Brooks, seus melhores amigos.
   Mas a verdade que a garota não diz para ninguém é: ela não se importa mais. Ela não quer mais viver, não vê sentido em levar esta vida depois da morte da mãe e de toda a sua alegria. Mas, ela nem sequer pode chorar. Há muito tempo prometeu à mãe que não choraria, não derrubando nem uma lágrima. Hoje, a garota não consegue nem ao menos "explodir". O que ela não imagina é que, muito além de sua dor e tristeza ou inabilidade para lidar com suas emoções, há um terrível mistério que a ronda e sua vida corre perigo.
   Bom, como eu disse, não esperava acabar gostando do livro, mas gostei! A narrativa de Lauren parece estar muito mais madura, e o desenvolvimento de sua história mais elaborada. Gostei do modo detalhista e descritivo com o qual escreve, onde até mesmo a eletricidade no ar, antes de uma chuva,é palpável. Isso enriqueceu muito a história. Me senti verdadeiramente dentro do livro, vivenciando cada cena e sentindo cada cenário. Os pormenores na narrativa não são enfadonhos, pelo contrário, criam uma atmosfera muito mais real e mais vívida. Eu gostei muito deste ponto. Apesar de muitas narrativas terem o poder de me transportar para dentro de seus livros e suas emoções, me surpreendi com a capacidade da autora de me fazer sentir muito além das emoções, mas também sentir o cenário, o tempo, as cores e o gosto do mar.
   Também gostei da personagem principal, Eureka. Apesar de seu nome horrível (espero que tenha uma razão para a autora ter escolhido este nome), ela se apresenta muito interessante. Ela está sofrendo, está se sentindo incompreendida e perdida, mas nem por isso se torna uma personagem chata ou massante. Pelo contrário, achei-a muito mais cativante justamente por isso, por este lado sofrido e sério. Ela não é tão cheia de mimimi quanto parece, e sua maior vontade é estar mais próxima da mãe: seja por lembranças, seja por sentimentos, seja pela sua perda de traquejo social. E se intensifica quando ela recebe alguns objetos estranhos, da herança que sua mãe deixou para ela: um aerólito, um livro e um colar, juntamente com uma carta bem enigmática. Tudo bem que sua mãe era arqueóloga e a vivia levando em aventuras, mas o que significariam aqueles estranhos objetos? O que eles teriam haver entre si? E o pior: o livro estava escrito em uma língua desconhecida, com estranhos desenhos e figuras, totalmente incompreensível.
   Se não bastasse isso, um desconhecido garoto parece sempre estar a espreita, depois de um acidente envolvendo seus carros. Ander, o misterioso rapaz loiro, parece já a conhecer e vive aparecendo nos lugares mais inusitados. Ele não sai da cabeça de Eureka, e o segredo que ele trás consigo pode mudar sua vida para sempre. E Brooks, seu amigo mais antigo e fiel está mudado! Está se transformando em alguém cruel, que fere com palavras e atitudes a amizade de Eureka.
   Este é um lado bem bacana do livro. Todo o mistério que envolve sua mãe e sua própria origem, assim como a importância que os objetos têm e que se revelam aos poucos, no decorrer da trama. Aos poucos vamos descobrindo o que realmente está acontecendo, quem é quem na história e o porque de cada coisa acontecer. Com o ponto culminante apenas no fim do livro, onde muitas revelações são feitas. E a autora abordou um tema que eu adoro, que é a lenda e o mistério que envolve Atlântida (só não gostei da visão da autora sobre o assunto, mas...). Gostei muito da mitologia que ela escolheu para criar sua história, e como ela desenvolveu os personagens e a trama. Outro detalhe que me agradou é o lado sombrio do livro. Ele é de certa forma pesado e carregado, e é perfeito.
   Mas não posso deixar de mencionar que o livro é um tanto lento em seu desenvolvimento. A autora vai jogando os detalhes aos poucos, de forma lenta, mastigada, sem pressa. Isto me frustou um pouco, pois esperava um pouquinho mais de aventura. Mas quando o livro chegou ao fim, fica bem claro que o "vamos ver" vai acontecer nas continuações.


Cidade dos Ossos - Cassandra Clare
O livro é divido em três partes e sendo assim a primeira é uma introdução do mundo das sombras para o leitor, então se prepare para umas 100 páginas que quase não acontece nada. Mesmo assim a leitura flui rapidamente porque esse novo mundo é tão curioso e exótico que essas páginas passam despercebidas. Cassandra Clare foi esperta em fazer seu próprio mundo paralelo à grande cidade da Manhattan, o mundo consiste em Caçadores de Sombras, Magos, Fadas, Duendes, Lobisomens e Demônios. Ela também foi ousada ao nos apresentar assuntos como preconceito e orientação sexual.

 O romance é algo que eu quase sempre detesto e dessa vez não foi muito diferente, Jace é um bad boy que adora encrencas e deixar as garotas – no caso Clary – sem palavras e completamente apaixonadas. Mas isso não me fez gostar menos do livro, porque o romance é essencial para a parte mais chocante da história!
Todos os personagens são bem descritos e fáceis de serem visualizados. Cada um tem a sua característica e identidade própria, o que me fez me apaixonar por cada um individualmente como praticamente meus melhores amigos!
O livro tem bastante ação, luta, aventura, amor, ódio, traição e comédia. Com certeza foi um livro que me surpreendeu porque eu sempre o via nas livrarias e só gostava da capa, mas nunca me interessei pela história, e isso aconteceu por anos… Só agora me dei conta de o quão errado eu estava!

Will & Will  -  John Green e David Levithan.

 

  Em uma noite fria, numa improvável esquina de Chicago, Will Grayson encontra... Will Grayson. Os dois adolescentes dividem o mesmo nome. E, aparentemente, apenas isso os une. Mas mesmo circulando em ambientes completamente diferentes, os dois estão prestes a embarcar em um aventura de épicas proporções. O mais fabuloso musical a jamais ser apresentado nos palcos politicamente corretos do ensino médio. 

Se teve um livro que abalou o mercado editorial esse ano, esse foi Will & Will. Muita gente ficou super animada pelo romance homossexual desses dois autores que estão fazendo um sucesso enorme atualmente enfim chegar ao Brasil e estou incluído nessa. Porém, apesar do receio que temos quando estamos com altas expectativas, eu não me decepcionei. Muito pelo contrário: esse livro foi uma grata surpresa e acabei gostando tanto que hoje ele é um dos meus queridinhos da estante.



  Will Grayson é um adolescente sem muitos atributos chamativos. Ele é tímido, um pouco desajeitado demais para o comum. Seu melhor amigo é o fabuloso Tiny Cooper, um garoto grandalhão, homossexual assumido e que está planejando um musical para contar a história da sua vida. O outro Will Grayson é um garoto introspectivo, depressivo e homossexual. Em um acaso do destino, os Will Grayson e Will Grayson acabam se encontrando. A partir desse momento, o rumo de suas vidas é totalmente alterado.

Divergente - Veronica Roth
 Mais um livro distópico que fez MUITO sucesso no mundo inteiro. Mais um livro que esperei passar o grande bafafá (e o lançamento do último volume) para poder ler. Zero arrependimento de ter esperado.

Aos 16 anos, Beatrice Prior precisa enfrentar a escolha mais importante da sua vida: decidir em qual facção passará o resto de seus dias. E isso só é necessário porque o mundo como conhecemos não existe mais, e a Chicago atual é dividida em cinco facções que são responsáveis por manter a ordem das coisas.

A Amizade é o grupo formado por aqueles que culpavam a agressividade pelos problemas do mundo; a Franqueza, com sua honestidade excessiva, rendeu líderes confiáveis para a Justiça; os que culpavam a ignorância formaram a Erudição; os que acreditavam na culpa do egoísmo formaram a Abnegação, com líderes justos e altruístas; e a Audácia, que desprezava a covardia, ficou responsável por proteger a todos.
   Na Cerimônia da Escolha, cada jovem precisa decidir se vai continuar na facção na qual nasceu e foi criado ou se vai investir em uma nova jornada, deixando para trás a família e os amigos – afinal, facção antes do sangue.

Para ajudar nesse momento difícil, todos eles passam por um teste direcional. Mas, no caso de Beatrice, a resposta não poderia ser mais assustadora: ela simplesmente não se encaixa em uma facção. É uma Divergente e, como tal, corre grande perigo – afinal, ela não pensa como os demais.

Ainda assim, lutando com sentimentos conflitantes, ela opta por fazer parte da Audácia e tornar-se uma daquelas pessoas ousadas que sempre admirou de longe. Mas as coisas não são tão fáceis e, em sua nova facção, ela precisará passar por um processo de iniciação rígido e perigoso.

Com testes físicos, emocionais e mentais, a preparação para se tornar membro da Audácia pode ser mortal e apenas os melhores poderão ficar. Aos que fracassarem o destino é virar um sem-facção, uma espécie de escória, caso sobrevivam.

Com tanta pressão sobre si, ao mesmo tempo em que tenta entender os perigos de ser Divergente, Tris busca completar sua iniciação com sucesso. Com novos amigos, mas também cercada de novos inimigos, ela vai perceber que passar por isso não é só questão de honra, mas de sobrevivência.

Maze Runner - Correr ou Morrer - James Dashner
Um dia, Thomas, um garoto como qualquer outro, acorda dentro de um elevador, apenas com a lembrança de seu nome. Mas, é válido dizer, que ele não está só. Logo após a abertura da porta do elevador, Thomas se vê cercado por garotos. Apenas garotos. Eles o acolhem, e mostram para Thomas a Clareira, um lugar completamente cercado por muros, que todos chamam de "Labirinto". Thomas não sabe como foi parar naquele local e nem quem o colocou ali, assim como todos os outros. Sabe-se apenas que todos os dias os muros se movem e se fecham, e todo mês um novo garoto chega ao elevador. Até que a rotina deles é alterada, pois um dia após a chegada de Thomas, uma garota é enviada para a Clareira, à primeira garota. O que será que isso quer dizer? Por que ela carrega na mão, um bilhete dizendo: Tudo vai mudar? Thomas vai conseguir sair daquele lugar com vida? Opinião: Li esse livro por indicação de um amigo, e também porque o filme está quase chegando ás telas de cinema e posso dizer a vocês que foi uma das melhores escolhas que fiz na vida. Correr ou Morrer foi o terceiro livro lido esse ano e até agora, o melhor deles. James Dashner, um nome totalmente desconhecido para mim, se tornou um dos meus autores preferidos e já tem o apelido de "Mestre da Dor". Legal, não? Com uma narrativa envolvente e alucinante, Dashner consegue transportar seu leitor para outras dimensões, onde é possível se sentir de várias maneiras ao longo da leitura. A respiração é algo que você vai sentir saudades, pois quando começa a ler Correr ou Morrer não tem fôlego para nada, é simplesmente incrível. Os personagens são marcantes, apesar de irritarem de vez em quando. Você já leu algum livro com um protagonista intragável? Pois é. No começo de Correr ou Morrer eu não estava suportando o Thomas e todas as suas tiradas com seu amigo Chuck (que deveria ser protagonista) mas, com o tempo você vai aprendendo a gostar do protagonista, e tudo fica bem.  O único defeito do livro, que me fez retirar 0,5 estrelas da nota total, foi o simples fato de que ao longo da leitura o leitor vai se cansando de todo aquele mistério e reviravoltas, e começa a pedir por explicações ou acontecimentos que desencadeiem algo maior, mas isso não acontece tão cedo, então isso causa certa agonia e aflição, que pode fazer com que o interesse pelo livro vá caindo aos poucos mas isso é uma coisa mínima para toda a grandiosidade do livro. O que falar da edição? Correr ou Morrer foi presenteado com uma belíssima edição. A capa é toda trabalhada a mão, o que se percebe facilmente. As folhas são amareladas e com uma fonte extremamente confortável aos olhos, o livro vai se tornando um objetivo de apreço e cuidado.  Ao fechar o livro fiquei com aquele gostinho de quero mais, e posso dizer a todos que o final é: PERFEITO! Pelo amor de Deus, vá ler logo esse livro, e depois me conte o que achou. Beijos e Abraços!


Jogos Vorazes - Suzanne Collins

Jogos Vorazes é uma distopia, ou seja, uma história narrada num futuro marcado por uma realidade opressiva e um governo controlador. Ambientalizada no que hoje é os Estados Unidos, a narração nos leva até o continente Panem, dividido por uma Capital e 13 distritos. Porém, o décimo terceiro distrito foi riscado do mapa há 74 anos por conta de uma rebelião fracassada, esmagada pela Capital e seu governo dominador. Por conta desses anos de guerra, a Capital criou os Jogos Vorazes... Todo ano seriam sorteados dois tributos (um masculino e outro feminino) de cada distrito para que matassem uns aos outros até sobrar um: o vitorioso. Como um símbolo do fracasso da rebelião, os Jogos Vorazes existem para entreter a população da Capital e, sobretudo, para demonstrar aos distritos quem é que detém o poder.

E é no caos do distrito 12 que mora Katniss Everdeen, uma garota de 16 anos que caça ilegalmente na floresta para fornecer comida à sua família depois que seu pai, um trabalhador das minas de carvão do distrito, morreu numa explosão quando ela tinha apenas 11 anos de idade. Sua maior preocupação já não era mais encontrar comida para sua mãe e sua irmã, mas sim a Colheita daquele ano. A Colheita é o dia em que os tributos são sorteados e vão para os Jogos. Seu nome já estava inscrito várias vezes (até porque você pode se inscrever mais de uma vez em troca de alimento), mas aquele era o primeiro ano de sua irmã menor Prim. E ela sabia o efeito que isso causava na menina: pânico.

Pois Prim é sorteada para ser o tributo feminino daquele ano e, num ato desesperado e espontâneo, Katniss se voluntaria no lugar da irmã. Ela iria para uma arena matar e ser morta... Em nome de que?


O jogo infinito - James Dashner

A premissa em si me chamou atenção despertou uma faísca em mim (sem mencionar o fato de ser do autor de Maze Runner). Imaginem uma internet virtual. Tenho certeza que todos já desejamos uma vez na vida entrar na internet, conhecer de verdade os amigos distantes, vivenciar os jogos mais alucinantes. Tudo isso é uma realidade no livro. As barreiras virtuais são poucas. Pensar em como ela pode ser manipulada me animou e muito. Afinal, estamos lidando com um terrorista virtual.

Michael e sua equipe vão além das barreiras que qualquer gamer já sonhou em ir, desvendando mistérios cada vez mais difícil que o outro.

O livro me lembrou muito Matrix e a Origem pelas cenas loucas que se seguiam, de repente, o cenário mudava revelando um outro mundo dentro do outro. Talvez seja isso que me fascinou, era tanta coisa que acontecia que você não tinha nem tempo de respirar.

Embora, uma das cosias que me incomodou foi justo como tudo começou no livro. Não estou falando do suicido, isso foi fascinante, mas sim o poder que os agentes davam para os hackers. Eles são apenas crianças, e do nada, eram colocados na missão. Isso foi difícil de engolir, acabou prejudicando a leitura. Mas tem um porque disso, e quando revelado, acabou sendo uma das maiores reviravoltas que já li, ainda não acreditei que as coisas terminaram daquele jeito.

Finalizo dizendo que o livro é cheio de mistérios e ação sem limites. Se você quer um livro que não te da tempo de respirar é esse. O começo pode ser um pouco parado, mas continue você vai se viciar. E como amigo digo, nada vai te preparar para o final.

2 comentários:

  1. É Miguel, ainda bem que você decidiu levar o blogue mais a sério...parabéns!

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  2. Olá! Parabéns, amei seu blog ! Achei muito interessante a postagem, muitos livros incluídos na minha lista de leitura !!
    Se puder dá uma passadinha no meu blog também, espero que goste.

    http://hungry-eyess.blogspot.com.br/

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